No âmbito do desafio “Dar Voz às Freguesias”, promovido pelo JSM para oferecer a todas as listas candidatas espaço e oportunidade de divulgar as suas ideias, as candidaturas foram convidadas a responder a três questões comuns, centradas nas suas prioridades, principais medidas e formas de promover a participação dos cidadãos na vida da freguesia. Estas foram as respostas que nos chegaram. Agradecemos a participação.
Grupo de Cidadãos Eleitores “Juntos Por Loriga” – “JPL”
1 – Quais são as três prioridades da candidatura para a freguesia?
As nossas prioridades estão bem definidas e respondem às necessidades mais urgentes de Loriga:
– Valorização do património histórico e cultural, preservando a nossa identidade, recuperando memórias como os antigos moinhos e dinamizando projetos como a Rota da Água.
– Requalificação e dinamização dos espaços públicos, com destaque para o Parque da Praia Fluvial, que queremos transformar num verdadeiro ponto de encontro, lazer e orgulho para todos os loriguenses.
– Promoção do desenvolvimento local e social, apoiando o emprego e criando condições de habitação acessível através da requalificação de casas devolutas, atraindo novos moradores e fixando famílias na vila.
Porque acreditamos que: sem pessoas não há riqueza e sem riqueza não há pessoas.
2 – Que projeto ou medida considera mais urgente implementar já no primeiro ano de mandato?
A medida mais urgente é a requalificação do Parque da Praia Fluvial e da sua envolvente. Este espaço é central na vida da freguesia e tem potencial para ser um motor de desenvolvimento turístico e económico.
Paralelamente, queremos dar início a um programa de identificação e recuperação de casas devolutas, criando novas soluções de habitação e incentivando a fixação de população jovem em Loriga.
3 – De que forma pretende envolver os cidadãos da freguesia na vida e nas decisões da Junta?
A nossa forma de estar é clara: governar é trabalhar com as pessoas e para as pessoas. Por isso, vamos:
– Promover reuniões participativas regulares, abertas a todos os cidadãos;
– Criar um canal de comunicação direto e digital (redes sociais, email e mensagens) para ouvir preocupações e recolher sugestões;
– Envolver associações, coletividades e cidadãos na definição de projetos, desde a valorização cultural até às soluções de emprego e habitação.
Estamos convictos de que só com a participação ativa da comunidade Loriga romperá o ciclo de estagnação e ganhará um futuro de oportunidades.
PS
1 – Quais são as três prioridades da candidatura para a freguesia?
A Saúde, os nossos Idosos e o Empreendedorismo!
– Pretendemos garantir os Cuidados de Saúde Primários em Loriga acompanhando todo o processo de alocação dos profissionais.
Apoio aos nossos séniores, merecedores de toda a nossa atenção e por forma a garantir toda a dignidade nesta fase de vida, é nossa pretensão estabelecer contacto diário, assegurando assistência domiciliária, privilegiando os que vivem sozinhos.
– O empreendedorismo: acreditamos que aqui reside grande parte da solução para o interior do país. É urgente a criação e manutenção de postos de trabalhos com vista à fixação de habitantes e desenvolvimento da freguesia.
– Propomos acompanhar o processo iniciado junto da Câmara Municipal e entidades governamentais para a criação de uma nova valência de serviço público, no atual edifício da escola Dr. Reis Leitão, potenciando a criação de postos de trabalho e respondendo às necessidades efetivas da comunidade; a criação de um polo do Núcleo Empresarial da Região da Guarda; a promoção do emprego jovem, de estágios qualificados e apoio às empresas locais através da defesa dos seus interesses junto da Câmara Municipal, poder central e outros organismos públicos.
2 – Que projeto ou medida considera mais urgente implementar já no primeiro ano de mandato?
Contacto urgente com investidores ligados ao turismo dando vida a alguns edifícios abandonados do setor têxtil.
Porquê medida urgente?
Porque Loriga precisa de emprego, precisa de criação de postos de trabalho por forma a fixar habitantes e atrair novos residentes. Ao criar postos de trabalho, contribui-se para travar a perda populacional e revitalizar a localidade. O emprego garante rendimento às famílias, o que é essencial para a construção de um projeto de vida estável.
Ao invés, sem perspetivas de trabalho, os habitantes tendem a emigrar para centros urbanos ou para o estrangeiro assim como os jovens são os primeiros a sair quando não encontram oportunidades. Com jovens com emprego qualificado e estável há maior probabilidade de permanecerem ou até regressarem ao interior.
A presença de emprego contribui para uma comunidade mais estável e coesa, reduzindo fenómenos como o isolamento e o abandono. Acresce, ainda, que o estímulo às atividades sustentáveis no interior pode ajudar na conservação da biodiversidade e na boa gestão do território (ex: prevenção de incêndios florestais).
3 – De que forma pretende envolver os cidadãos da freguesia na vida e nas decisões da Junta?
Pretendemos manter o “Espaço Cidadão”, uma vez que este revelou ser uma mais valia para os loriguenses. Além de combater a exclusão digital permitindo que pessoas com menos literacia tecnológica tenham acesso aos serviços públicos online, promove a sua descentralização e uma maior equidade no acesso aos mesmos, reduzindo assim o número de deslocações necessárias. Ex: renovar o Cartão de Cidadão, pedir certidões, tratar de assuntos das Finanças ou Segurança Social. Este “Espaço Cidadão” fomenta a proximidade dos cidadãos ao executivo e, naturalmente, às suas decisões. Este Espaço, através destes encontros, desencadeia proximidade e o diálogo.
Queremos, ainda, apostar na forte divulgação, através dos vários meios disponíveis, das Assembleias de Freguesia apelando à participação massiva da comunidade para o consequente envolvimento nas preocupações e nas soluções/decisões do executivo.
