JORNAL DO CONCELHO DE SEIA E REGIÃO

Eventos, Cultura e Lazer:

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Seia prepara-se para receber um restaurante McDonald’s. Abertura está prevista para o início do próximo ano

Seia está prestes a entrar no mapa da conhecida cadeia internacional McDonald’s. A gigante norte-americana da restauração rápida vai instalar-se entre duas das principais avenidas da cidade.

Ao que o JSM apurou, a aquisição dos terrenos já foi concluída.

O novo restaurante será construído numa zona estratégica da cidade, situada entre a Avenida Dr. Afonso Costa e a Avenida Professora Ester Barata, o que promete dar uma nova dinâmica comercial e urbana àquela área. A fotografia que acompanha esta notícia mostra o local onde o McDonald’s irá nascer, atualmente ocupado por uma habitação devoluta.

Apesar de ainda não haver confirmação oficial quanto à data de abertura, o JSM soube que o restaurante poderá abrir portas já no início de 2026.

Este investimento insere-se numa tendência de crescimento da cadeia em cidades de média dimensão, com o objetivo de aproximar os seus serviços a novos públicos e zonas em expansão.

Além da criação de postos de trabalho diretos, o novo espaço deverá trazer maior movimento à zona envolvente, beneficiando também o comércio local.

Espera-se, agora, que o projeto avance rapidamente, com a expectativa de se ver transformada uma área atualmente devoluta num novo ponto de encontro que servirá os residentes de Seia, Gouveia, Nelas e Oliveira do Hospital e turistas que visitem o concelho.

Frio e neve até à Pascoa na Serra da Estrela

A neve continua a cair, desde o dia de ontem, no maciço central da Serra da Estrela. Alguns troços encontram-se encerrados.

Na manhã desta terça-feira, foram encerrados os troços entre Sabugueiro/Lagoa Comprida/Torre/Penhas da Saúde/Manteigas e, Portela do Arão/Lagoa Comprida.

De acordo com o Comando Sub-regional das Beiras e Serra da Estrela, ainda não há previsão de abertura.

Para hoje, o IPMA mantém a previsão de queda de neve nas terras altas do interior norte e centro, acima de 1.000/1.200 metros de altitude.

Escritor Pedro Chagas Freitas vai estar no Solar do Mimo para apresentar o seu mais recente livro

No próximo dia 31 de maio, pelas 15h00, o Solar do Mimo – Centro de Acolhimento de Crianças e Jovens em Risco, de São Romão (Seia), vai receber o escritor Pedro Chagas Freitas, para a apresentação do seu livro mais recente “O Hospital de Alfaces”.

Este será um encontro especial, cheio de palavras que, por certo, irão tocar, inspirar e transformar todos os presentes. Um momento único de partilha, de emoções e muitas surpresas.

Este livro é, segundo o autor, “uma história de amor. A mais bela das histórias de amor.

Conta “a história de três gerações: avô, pai e filho entrelaçam-se em momentos tocantes que nos fazem refletir sobre o efémero da vida e como o amor nos salva em todos os momentos.
Aqui há hospitais, é verdade.
Há pais que choram, há mães que esperam, há filhos que resistem.
Acima de tudo, há amor.
Amor como cura, como anestesia, como diagnóstico.
Amor que não cabe nas paredes de um quarto de hospital,
nem nas palavras que tentam explicá-lo.
“O Hospital de Alfaces” é isso.
Uma história que dói, mas que abraça.
Uma história que sangra, mas que salva.
Uma história para quem já amou ao ponto de se perder.
E que descobriu que, mesmo perdido, ainda é possível continuar.

Sobre o escritor

Pedro Chagas Freitas nasceu em Guimarães em 1979. É escritor, jornalista, formador na área da escrita criativa e orador. Com quase 40 livros publicados, é um dos autores mais lidos em Portugal e em países como a Itália, o Brasil ou o México, com vendas superiores a um milhão de cópias em todo o mundo. Vencedor do Prémio Bolsa Jovens Criadores do Centro Nacional de Cultura em 2006, é o fundador do Campeonato Nacional de Escrita Criativa.  Pedro Chagas Freitas é um fenómeno literário destacando-se pela sua capacidade única de tocar corações através da palavra.

Apaixonado pela palavra, construiu uma carreira baseada na verdade afetiva. Com cada página, desafia-nos a sentir mais, a viver mais, a ser mais, combinando intensidade emocional com frases marcantes que desafiam o leitor a sentir mais do que ler. 

Um nome incontornável na literatura contemporânea.

A queda do governo. Quem são os culpados?

Embora não nos tenha sido possível escrever sobre o que aconteceu com a queda deste governo, em virtude deste Jornal só sair no final do mês, não deixamos de estar preocupados com a situação.
Desde logo porque vamos ter eleições antecipadas para o dia 18 de maio e, neste curto espaço de tempo, os partidos políticos não deixarão de vir esclarecer as razões desta alteração. Aliás, débil como estava este governo era previsível que isto viesse acontecer. Os partidos de oposição, com a legitimidade que lhes assiste, apresentaram moções de censura ao Governo, que até foram chumbadas, reservando o Partido Socialista o direito de apresentar uma comissão de inquérito.

O Governo, por sua vez, apresentou uma moção de confiança, que não foi aprovada. Vai daí, a queda do governo. Agora, queixa-se que o Partido Socialista foi o causador desta queda do governo. Com efeito, se a AD (Partido Social Democrata e CDS) sabiam que ao apesentar uma moção de confiança no Parlamento seria chumbada, por que razão o fizeram?

Agora aqui d’el rei, a AD diz que o PS é que foi o culpado e acusam-no de uma coisa que nem sequer fez. Desculpem, mas não é correto e só serve para confundir as pessoas. O que é certo é que o País está parado por dois meses, enquanto os culpados se fazem de vítimas.

Entretanto, com o governo paralisado, as dificuldades existentes agudizam-se e nunca mais saímos do marasmo em que nos encontramos. E, durante este período, os partidos políticos preparam-se para fazerem a campanha eleitoral.

Não podemos confundir estas eleições do dia 18 de maio com as que vêm a seguir, que são as das autarquias locais, porque são coisas diferentes. As que vêm a seguir serão, eventualmente, em setembro/outubro.

Por isso, devemos estar preparados para estas duas campanhas eleitorais, porque elas são muito relevantes para o País.

Estamos na época quaresmal e que todos os cristãos vivem a Paixão e Morte de JESUS CRISTO. Se todos refletíssemos sobre ela e a vivêssemos, deixaríamos de acumular ódios e rancores e os grandes males da humanidade deixariam de existir.

Quem de nós não sofre com as gigantescas guerras em Israel e Ucrânia? Tudo isto porque por causa dos governantes que só veem bens materiais e esquecem a mensagem do Redentor. Por isso, vamos tentar viver uma quaresma pensando em nós e nos outros para que tenhamos no mês de abril uma Páscoa repleta de Alegria.

Era uma vez!…

Já lá vão muitos anos, mesmo muitos, em que numa região do norte de Portugal, nasceu no seio de uma família abastada, uma criança do sexo masculino, de nome Pedro. Batizada na Igreja Matriz dessa localidade nortenha, é claro que teve como expectável uma festa rija à dimensão das possibilidades da família.

Passaram-se os anos e o Pedro crescia dando claros sinais de que o acompanhava um inegável sonho de se tornar notado quando atingisse a maioridade. Aproveitou bem e sem poder ser considerado génio, revelou-se, no entanto, bom aluno daqueles que não deixa dúvidas quanto às suas capacidades e fixação de ideias. A população da sua terra foi cimentando a ideia de que, a par de um jovem inteligente, o Pedrinho não conseguia disfarçar uma veia de prepotência, de autoritarismo, pouco sadio, e manias de que sabia tudo, que era o único capaz, corajoso e determinado.

O tempo não pára e a vontade do Pedrinho ser notado, mandar na malta, ter poder e ser o principal do grupo, transformou-se em autêntica obsessão. Passados mais uns anos, já com um curso superior, o Pedrinho como era conhecido e tratado pelas gentes do seu povo, virou costas às empresas do pai e avô e quis rumar até uma grande cidade para abraçar uma carreira política. Não foi fácil até porque os concorrentes diretos eram hábeis e experimentados. Apesar disso o Pedrinho, senhor de manhas e atitudes ditatoriais esqueceu, ignorou e desprezou sentimentos de amizade, gratidão e solidariedade. Vai daí procurou tramar o chefe sem apelo nem agravo e sem sequer se ter preocupado com a experiência, a habilidade e o saber do dr. António. É claro, estendeu-se ao comprido.

Mais tarde, quando já no trono de um rancho de gente boa e válida, sem olhar a nomes e a amizades, foi espezinhando “Antónios”, “Joões” e “Franciscos”, poupando e promovendo, apenas, uma menina de leis que apesar de inteligente, não possuía porém, qualidades essenciais e estruturas humanas capazes e necessárias ao sucesso. É claro que deu barraca e a população começou a esquecer as suas origens e a tratá-lo como, na verdade, merecia: com desprezo, riso, chacota etc. E agora, Pedrinho?

Não voltámos ainda àquelas paragens para saber notícias do Pedrinho, mas não é difícil adivinhar o seu irrequietismo, deceção, desilusão e, pior que tudo isso, o divórcio dos amigos sérios, competentes e politicamente reconhecidos e respeitados.

Como diria Henri Lacordaire:
“O orgulho divide a Humanidade; a humildade une-a”.

PROCURA-SE, ALGUÉM QUE SAIBA GOVERNAR PORTUGAL E SE INTERESSE PELOS PORTUGUESES

Os debates no parlamento, por ocasião da discussão e votação das moções de censura e de confiança, foram um verdadeiro hino à hipocrisia, ao cinismo e ao calculismo, em que ninguém se salva, e uma demonstração de desprezo pelos portugueses, cujo nome invocam para satisfazer os seus interesses pessoais, mesmo que, para isso, desçam ao nível mais baixo de educação e decência, quando deviam dar o exemplo.

É óbvio que o PM foi imprudente e não foi claro nem oportuno a esclarecer o assunto da sua empresa, mas não existe nenhum crime em o PM ter uma empresa, ser casado com alguém que aufere rendimentos ou ter uma sociedade com filhos.

Se estivesse mesmo em discussão a “ética” e fosse aplicado o mesmo princípio a todos os governantes e aos deputados da AR, a maioria não estaria lá.

Os mesmos deputados, de todas as cores políticas, que estão de manhã no parlamento, pagos pelos contribuintes e eleitores, a falar de ética e conflitos de interesses, e à noite, pagos pelos canais de televisão, a comentar e a opinar sobre os assuntos da manhã.

Sim, eu prefiro governantes e decisores que tenham passado e experiência fora da política, com vivência do país real, e as apliquem na governação e decisão, e que também tenham futuro fora da política, pois é isso que garante a independência e a insubmissão.

Não quero um país, uma câmara municipal, uma freguesia ou um departamento qualquer dirigidos por dependentes, marionetes e parasitas políticos, que já abundam por aí, e por aqui.

Não deixa de ser curioso que o partido que vem levantar suspeitas, em nome da ética na política, sobre o PM e os seus familiares, admitindo mesmo ouvir estes numa comissão parlamentar de inquérito, num precedente perigoso, seja o mesmo que sonha com António Vitorino para Presidente da República.
Estas eleições, além de poderem premiar o populismo e manter ou mesmo reforçar uma maioria de direita, terão impacto nas eleições autárquicas, assim como nas presidenciais.

Ainda estou para ver quantos e quais os políticos que vão aceitar não integrar, simultaneamente, as listas autárquicas e as legislativas. Muitos deles correm o risco de ficarem desempregados, pois não querem nem sabem exercer outra atividade.

Também esta situação vai beneficiar Gouveia e Melo e, na verdade, dada a cada vez mais provável fragmentação do parlamento, o presidente da república vai assumir um papel mais importante e vamos precisar de um PR menos “selfie” e palavroso e mais “fully” e consciente do valor da palavra.

PROCURA-SE, ALGUÉM QUE
SAIBA GOVERNAR PORTUGAL
E SE INTERESSE PELOS
PORTUGUESES

E o previsível aconteceu…

Não fomos dizendo que as forças políticas com assento parlamentar, com destaque para CHEGA, PS, PSD e Iniciativa Liberal andavam sempre em campanha eleitoral permanente? Pois é, tal como na demissão de António Costa, só faltava o pretexto, o tal “momento oportuno”. Com António Costa, que não se molestou muito com os sucessivos casos que envolveram membros do seu governo, o pretexto foi uma referência da PGR de que estaria a ser investigado. Tendo-lhe tocado pessoalmente, transformou as alegações da PGR em pretexto excelente para “sair” do barco e ficar livre para rumar a Bruxelas, ficando, assim, salvo das amarras que Marcelo lhe colocou na tomada de posse. Assim se “estoirou” com uma maioria absoluta. Com Montenegro a “coisa” foi diferente. Como diferente o contexto. Apesar de, no entanto, terem começado, também, os casinhos a envolver membros do seu governo. Com o governo da segunda AD parece indesmentível que Luís Montenegro passou para lá do aceitável. O desfecho era inevitável. Luís Montenegro exagerou, inclusive, no descaramento, ao ir jogar golf com o “amigo” da Solverde dois dias depois do debate da moção de censura apresentada pelo CHEGA. Foi longe demais ao tentar banalizar uma situação completamente anómala. Depois, tentou dramatizar com a duração da comissão de inquérito. Ou seja, foi desafiando a dignidade de Pedro Nuno Santos e do PS. Perdeu a votação da moção de confiança, mas ganhou a oportunidade de ir, de novo, a eleições, que, creio, era mesmo o que mais desejava.

As presidenciais vão marcar o início de 2026 e, para já, apenas dois nomes parecem confirmados – Gouveia e Melo e Marques Mendes, apesar do primeiro ainda o não ter anunciado formalmente, mas parece ser inevitável. Não me parecem relevantes as afirmações sobre o Almirante Gouveia e Melo relativamente ao facto de não “ter pensamento ou experiência política”. Primeiro, a esmagadora maioria das pessoas têm um pensamento político, mais ou menos estruturado e melhor ou pior fundamentado, mas todos, ou quase todos, fazemos “análise” política. Por isso considero insultuoso esse tipo de argumentação. Depois, se os “políticos experientes” quisessem reservar, para si, o exclusivo da “função “presidencial”, deveriam alterar o nosso sistema político e imitar a Itália em que o Presidente é eleito por uma Câmara – no caso português a Assembleia da República. E não me parecia nada mal – tal refletiria, à exaustão, a importância estruturante que os partidos políticos têm no sistema político português.

Luciano Ribeiro tem boas razões para se sentir confortado relativamente às próximas autárquicas. Vai ter a cidade capital do concelho transformada num gigantesco estaleiro, com as obras na Escola Secundária e no Serviço de Emprego, provavelmente o quartel da GNR e vai poder inaugurar o Centro de Saúde de Seia renovado. Além disso, inaugurou o Centro de Interpretação da República, viu finalizada a intervenção do PEDU que renovou completamente a “baixa” de Seia e permitiu introduzir alterações significativas no parque da cidade e na zona onde se realizava a feira semanal. E ainda assistiu à renovação de um importante espaço comercial. Tudo argumentos para uma caminhada tranquila até um segundo mandato. A ver vamos.

Perturbações do controle do impulso

O jogo patológico é uma das perturbações do controle do impulso. Este é um distúrbio psiquiátrico que se refere ao vício de jogar, pode ser definido como um comportamento recorrente de apostas em jogos de azar. É um comportamento persistente e que pesar das consequências negativas que este pode trazer, o comportamento é mantido e a pessoa torna-se inapta para administrar o seu dinheiro e o seu tempo.

O jogo patológico gera dependência semelhante à dependência química como álcool e drogas porque o jogo torna-se prazeroso, e são segregados alguns neurotransmissores como a dopamina e a noradrenalina, que causam sensação de alívio e prazer. Assim os jogadores precisam de jogar cada vez mais para obter os sentimentos anteriores.

O jogo patológico caracteriza-se por um padrão de comportamento de jogo persistente ou recorrente que pode ser online ou offline e pode manifestar-se através dos seguintes comportamentos: interesse obsessivo e recorrente em torno da temática dos videojogos; reação emocional exagerada quando o jogador é privado da experiência de jogo; aumento da necessidade de tempo de jogo seguido a cada sessão; incapacidade de regulação/controlo sobre o jogo (frequência, intensidade, duração, término ou contexto); priorização do jogo em detrimento de outros interesses na vida; utilização continuada do jogo, apesar de consciente da problemática; mentir sobre a duração do tempo de jogo; suprimir emoções negativas recorrendo à Internet como “escape”; perda de relações sociais.

O jogo patológico pode-se desenvolver devido aos fatores individuais (hereditariedade, traços de personalidade, idade, género, distorções cognitivas, comorbilidades Psiquiátricas, ambiente familiar e ausência de competências psicossociais) e ao contexto social (acessibilidade, moda, influências externas, prémios, diversidade, entre outras).

O seu diagnóstico é feito recorrendo aos instrumentos clínicos disponíveis, nomeadamente o utilizado pelo DSM-5, que analisa as consequências do jogo a nível pessoal, financeiro e das relações do jogador.
Uma compreensão mais aprofundada sobre esta patologia poderá ajudar ao desenvolvimento de estratégias terapêuticas adequadas, bem como abrir novas perspetivas relativamente a outras adições, dado que os mecanismos fisiopatológicos serão semelhantes.

O apoio psicológico é uma das valências mais importantes do tratamento para a dependência do jogo, sendo que no decorrer dos processos terapêuticos o paciente vai interiorizando que terá de manter a abstinência total se pretender manter-se em sanidade e no caminho de uma vida plena e feliz.

Patrícia Marques
Psicóloga Clínica e da Saúde Especialista em Psiquiatria e Saúde Mental

Como ter uma Páscoa segura na presença de cães e gatos?

Nesta época pascal, nas nossas casas e jardins abundam vários elementos típicos dessa época que podem ser perigosos para os nossos animais. Para garantir uma Páscoa segura para cães e gatos, é importante tomar alguns cuidados especiais, já que sabemos que são animais curiosos e muitas vezes sem a noção real do perigo! Assim, deixo-vos algumas dicas para tornarem a Páscoa mais segura e tranquila para os vossos animais:

  1. Não deixar chocolate ao alcance dos animais: O chocolate, especialmente os mais amargos (com maior teor em cacau), contém teobromina, que é tóxica para cães e gatos. Mesmo pequenas quantidades podem ser prejudiciais e até fatais. Não arrisque!
  2. Cuidado com as embalagens: Muitas vezes, os animais ficam atraídos por embalagens de ovos de Páscoa ou bombons, e o consumo das embalagens plásticas ou metálicas pode causar obstrução intestinal ou lesões na boca e restante trato gastrointestinal. Certifique-se que deitou as embalagens no lixo imediatamente após o uso e não permita que o animal tenha acesso a esse lixo.
  3. Fique atento aos ovos de Páscoa com brinquedos pequenos: Alguns ovos de chocolate contêm brinquedos pequenos ou objetos de decoração, como pedaços de plástico ou metal, que podem ser engolidos acidentalmente pelos animais. Os problemas consequentes podem incluir risco de asfixia, problemas digestivos como vómitos, diarreia ou obstrução intestinal, e em casos graves a morte.
  4. Doces de Páscoa e outros alimentos: Doces que contêm adoçantes artificiais como o xilitol são extremamente tóxicos para os animais e devem ser mantidos fora do alcance deles. Podem ser mesmo fatais!
  5. Flores e plantas: Algumas flores de Páscoa, como lírios e tulipas, podem ser venenosas para cães e gatos. Evite deixar essas plantas em áreas acessíveis e caso suspeite que ingeriram estas plantas, contacte o veterinário imediatamente!
  6. Alimentos típicos da Páscoa: Durante as refeições, fique atento aos alimentos que seu animal pode vir a ter acesso. Alimentos com cebola, alho, uvas, passas e bebidas alcoólicas são extremamente perigosos para cães e gatos e podem causar sérios problemas de saúde e são potencialmente fatais. Avise toda a família destes riscos, pois sabemos que visitas são frequentes nesta época festiva e os nossos cães e gatos conseguem ser muito persistente a pedinchar petiscos…!
  7. Ofereça alternativas seguras: Em vez de dar chocolate ou doces, você e a sua família podem oferecer petiscos especiais para cães e gatos, que são seguros e próprios para cada espécie. Biscoitos, ração húmida, um brinquedo nosso ou jogo. As hipóteses são infinitas e o que queremos é manter os nossos animais entretidos e felizes, mas de maneira segura!
  8. Ambiente calmo e tranquilo: Muitas vezes, a Páscoa é uma data comemorativa onde há muita movimentação e visitas em casa. Para os animais, isto pode gerar stresse ou ansiedade. Se o seu animal é sensível a estas mudanças de rotina e fica incomodado com o barulho e agitação, considere preparar-lhe um espaço tranquilo onde ele possa descansar, e que todos os convidados e visitas sabem que não o devem importunar nesse momento. Mantenha todas
    as rotinas possíveis, nomeadamente a hora e o local da refeição, a hora do passeio (quando aplicável), etc. Em caso de dúvida, não arrisque e procure ajuda: quanto mais precoce for o tratamento, maior é a probabilidade do seu animal recuperar! Para mais informações contacte-me através do email ritam_costper@hotmail.com ou nas redes sociais @beehaviourbyritapereira. Uma Páscoa feliz a todos!

“Não”, uma palavra fácil ou difícil de dizer?

Maria
Pergunta: Precisava da tua ajuda para fazer um trabalho. Será que podias ir lá a casa logo à noite?

Joana
(Pensamentos: Não me dava muito jeito, tenho tantas coisas para fazer… se disser não vai ficar chateada comigo, não quero nada arranjar problemas…)
Resposta: Sim, claro! A que horas?

Quantas vezes já se deparou com uma situação em que foi difícil dizer “Não”?
Nas crianças, o Não está, muitas vezes, na ponta da língua. E nos jovens adultos / adultos? Onde estará? Onde se esconde?
Certamente já se sentiu culpado quando disse “Não” ou ficou sobrecarregado por ter aceite mais tarefas do que poderia realizar…
Mas afinal, porque é que é tão difícil dizer “Não”?
Uma das razões é o medo de desiludir os outros e de causar desagrado. Queremos ser aceites e por isso temos pensamentos de que devemos estar disponíveis e aceitar tudo o que nos é proposto.
Outras pessoas podem sentir culpa, pois pensam que são “egoístas” caso recusem dar algum tipo de ajuda. Associado a este motivo, surge também a pressão social. “Tenho de estar sempre disponível, tenho de ser prestável”.
Regra geral, a dificuldade em dizer “Não” associa-se à baixa auto-estima, a sentimentos desagradáveis, a pensamentos negativos e crenças limitantes (“Se disser que não, vai deixar de gostar de mim”).
A verdade é que dizer “Não” traz benefícios para a nossa saúde mental e para o nosso funcionamento. Não podemos fazer tudo, nem ajudar todos. Os limites existem e são benéficos para as nossas relações, inclusive para a relação connosco próprios.
Não podemos controlar a reação dos outros quando dizemos “Não”, mas podemos escolher relações saudáveis, estabelecer limites igualmente saudáveis evitando sobrecarga emocional, stress, falta de tempo para o autocuidado e relações desequilibradas (ninguém se sente confortável em relações onde “se dá mais do que se recebe”).