JORNAL DO CONCELHO DE SEIA E REGIÃO

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“Quem viu Seia e quem a vê”

Não nos cansamos de dizer que o Jornal de Santa Marinha é um Jornal aberto a todas as correntes de opiniões, desde que não se ofendam pessoas ou Instituições.
No entanto, como sempre o fizemos e faremos, nunca deixaremos de dar a nossa opinião quer ela seja a favor ou contra a A, B ou C porque ela é justa. Assim vamos debruçar-nos sobre o que era Seia e o seu concelho há cerca de 60 anos e a Seia que hoje temos e onde vivemos.
Verificamos que todos os presidentes da Câmara Municipal, no seu tempo, tentaram fazer o melhor que sabiam dentro das possibilidades e vimos sempre Seia a crescer, a industrializar-se, a abrir Escolas, um Politécnico, as ruas e avenidas, a alindarem-se e a progredirem ao nível do comércio… enfim… um cem números de coisas que nos leva a dizer “quem viu Seia e quem a vê”.
É possível que muita gente, por pura cegueira, ignorância ou má-fé, só saiba apontar pequenos defeitos, tentando desconhecer o que existiu e existe. Sim, porque Seia tem tido presidentes de Câmara à altura, que têm conseguido tudo o que lhes é possível. Não quer dizer que, de mandato para mandato de um presidente de Câmara, não transitem problemas que todos aqueles que vieram depois tivessem de resolver. O que é certo é que resolveram, não obstante da crítica quase sempre acintosa de alguns que, para estes, nada está bem.
Estamos a chegar à eleição de um novo Presidente da Câmara e já andam por aí alguns “saltaricos”, “porque só se alimentam de ervas daninhas”, a dizer coisas e loisas do atual Presidente Dr. Luciano Ribeiro. Quanto a nós, tem feito um trabalho impecável, numa altura em que a situação do País está difícil.
Como aconteceu com os seus antecessores, Luciano Ribeiro, em conjunto com a sua equipa, continua a acabar obras que estavam em andamento: a remodelar os serviços e a estrutura do Centro de Saúde; as obras na Escola Secundária; o novo projeto do quartel da GNR… e, ao mesmo tempo, a manter uma Câmara não endividada. A isso chama-se boa gestão. Mas, também, não se tem esquecido das freguesias do concelho.
Como ainda só lá vão pouco mais de 3 anos de mandato, com certeza que há obras que se irão realizar e, auguramos nós, que se mantenha como presidente para concluir todo o trabalho a que se propôs.
É muito cedo, ainda, para se fazer um balanço daquilo que terá de ser concretizado em 4, 8 ou 12 anos. Aí, sim, cá estaremos para, honestamente, criticar o que foi bem ou mal feito. Não nos podemos esquecer que “Roma e Pavia não se fizeram num dia”.
Aos apressados que na ânsia de chegar ao poder tudo dizem e mandam dizer, pedimos que tenham calma “porque só aqueles que têm muitos defeitos e poucas qualidades, conseguem ver os pequenos defeitos daqueles que têm grandes qualidades.”
No entanto, a seu tempo, as populações dirão de sua justiça.

Indecoroso, vergonhoso, obsceno

Cinquenta anos de Democracia deveria constituir tempo mais que suficiente para que partidos e políticos adotassem as regras fundamentais por que devessem pautar a sua conduta privilegiando sempre e de maneira inequívoca, a seriedade, a imparcialidade, a verdade e o respeito por quem os elege como forma de conquistarem a aprovação e o aplauso dos portugueses. Infelizmente, nada disso tem acontecido. Partidos e políticos têm dado mostras exactamente do contrário através de comportamentos e atitudes inequivocamente vergonhosas e repugnantes, de tal modo que Sá Carneiro, Camões, Pessoa, Afonso Costa, Jorge Sampaio, Mário Soares, Augustina Bessa Luís e tantos mais, estão fartos de darem tantas voltas nos sítios onde repousam. E se os mortos se mostram tão desassossegados como se sentirão aqueles que, felizmente, ainda estão vivos como Ramalho Eanes e Francisco Pinto Balsemão?
De facto, só quem seja cego, surdo e mudo poderá acreditar nem que seja apenas por uns instantes, no palavreado barato e fantasioso dos políticos que dizem uma coisa e fazem outra carregando exemplos completamente abomináveis que concorrem para o fim da Democracia que os valorosos militares ofereceram ao povo português.
Já não resta muito tempo para que nos vejamos envolvidos nas campanhas eleitorais para as autarquias e Presidência da República. Com gente desta, o que resta ao povo português? Pura e simplesmente não votar o que não será nada bom ou, então, escolher, cuidadosamente, as pessoas para os órgãos políticos, privilegiando os independentes, sem filiação partidária, sérios, capazes e decididos numa perspectiva de olharem para Portugal e para os portugueses.
Temos de ser coerentes com os princípios da verdade, da justiça e do respeito e fazer com que os nossos representantes que urge escolher, tenham como alvo apenas e tão só Portugal e os portugueses.
A nosso ver, não se torna necessário recordar os inúmeros e tristes exemplos da política e políticos. Bastará atentarmos nos recentes casos que se prendem com o Chega e o Bloco de Esquerda. No primeiro que citamos são horripilantes as atuações dos deputados municipais e do Parlamento. No BE são os próprios líderes a corporizarem comportamentos reprováveis no que toca ao despedimento de trabalhadoras grávidas.
Está na hora para dizermos basta e responsabilizar toda essa gente pelo asqueroso papel com que nos têm “brindado”, gerador, inquestionavelmente, da morte da Democracia.

Sustentabilidade do Planeta: é urgente atuar

A temática da Sustentabilidade tem vindo a ganhar enorme relevância na economia e na sociedade, sendo absolutamente crítico manter a visibilidade do tema, dado que a situação atual é de imensa gravidade e merece a maior das atenções e preocupações.

A Sustentabilidade pode definir-se como o processo que permite satisfazer as necessidades do presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades, garantindo o necessário equilíbrio entre crescimento económico, ambiente e bem estar social.

Os sinais atualmente existentes são alarmantes dado que as alterações climáticas estão a ser tão rápidas que põem em causa a capacidade de adaptação de muitas plantas e animais sendo de realçar que, nas últimas cinco décadas, desapareceram da face da Terra uma grande quantidade de espécies animais.

Existem, por outro lado, muitas evidências de que o impacto do aquecimento global afeta todas as regiões do Mundo: as calotas polares estão a derreter e o nível da água do mar está a subir, os fenómenos meteorológicos extremos estão a tornar-se cada vez mais frequentes, a pluviosidade está a aumentar nalgumas regiões e noutras existe um número cada vez maior de vagas de calor e as secas estão a agravar-se.
As causas fundamentais para estas alterações resultam do facto do atual sistema produtivo e modelo de desenvolvimento social estarem baseados na queima de carvão, petróleo e gás natural, queima que liberta dióxido de carbono para a atmosfera, o qual é responsável pelo aumento dos gases com efeito de estufa que provocam o aquecimento do Planeta Terra.

O dióxido de carbono é o principal gás com efeito de estufa produzido pela atividade humana e é responsável por mais de 60 % do aquecimento mundial, sendo que atualmente a sua concentração na atmosfera é 40% mais elevada do que início da revolução industrial.

O abate da floresta em larga escala (desflorestação) tem também enorme impacto no aumento da temperatura, dado que as árvores ajudam a regular o clima e absorvem o dióxido de carbono presente na atmosfera, pelo que quando são abatidas estes efeitos benéficos desaparecem.


A estes dois fatores acrescenta-se ainda o aumento da atividade de pecuária intensiva (como resposta às necessidades resultantes do aumento populacional), nomeadamente de gado bovino e ovino. De facto, o processo digestivo destes animais produz grande quantidade de gás metano, o qual é também responsável pelo incremento de concentração na atmosfera de gases com efeito de estufa e pelo consequente aumento do aquecimento.
O aquecimento global elevou o nível médio da água do mar em 20 cm nos últimos 100 anos o que coloca já em risco várias ilhas e zonas costeiras densamente povoadas (EUA, Ásia, …), sendo de referir que as três últimas décadas foram mais quentes do que qualquer outra década desde 1850 (ano em que começou a haver registos).
A comunicação social tem vindo a dar ênfase a estas preocupações com a sustentabilidade e o meio ambiente, até pela existência de vários movimentos e protestos nacionais e internacionais, sendo esta temática também uma das principais preocupações da Organização das Nações Unidas.

O estado do Planeta obriga a alterações significativas em termos de economia e sociedade para garantir a sustentabilidade futura, a qual depende quer de pequenos gestos individuais, quer de alterações estruturais a nível das empresas, instituições, governos e sociedade em geral. O estado do Planeta obriga a alterações significativas em termos de economia e sociedade para garantir a sustentabilidade futura, a qual depende quer de pequenos gestos individuais, quer de alterações estruturais a nível das empresas, instituições, governos e sociedade em geral.
A nível de empresas e instituições será importante uma maior responsabilidade social e clareza nas campanhas de comunicação e marketing realçando os benefícios para a sociedade dos produtos sustentáveis, a redução da utilização de plástico nos processos produtivos, uma gestão mais eficiente de resíduos, um maior esforço de inovação para introdução no ciclo económico de produtos amigos do ambiente, bem como a definição de normas e estímulos pelos Governos que promovam processos e atuações mais sustentáveis.

A adoção de pequenos gestos individuais, que estão ao alcance de cada um de nós, contribuirá também muito positivamente para uma maior sustentabilidade do Planeta nomeadamente através do incremento das práticas de reciclagem e de reaproveitamento de resíduos, da redução da utilização de plásticos, da poupança e reaproveitamento de água, assim como a intensificação da mobilidade elétrica, nomeadamente através da utilização de veículos elétricos, assim como a adoção de comportamentos e estilos de vida mais consentâneos com a minimização dos impactos de natureza climática.

Importa reconhecer que a atuação para assegurar a sustentabilidade do Planeta é extremamente urgente e uma missão e responsabilidade de todos.

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Era também por aqui que devia começar o inquérito de avaliação de satisfação da obra de requalificação urbana denominada “Porta da Estrela”.

A avaliação desta requalificação tem vindo a ser manifestada de várias formas mas, para uma séria avaliação sobre o que e como foi feito, era importante incluir, no texto de introdução ao inquérito, o custo inicial da obra, o prazo de execução e os respetivos desvios.

A câmara municipal até pode investir uns tostões numa obra mas, mesmo com tostões, deve avaliar necessidades, custos e definir prioridades.

Mais ainda quando se trata de milhões, exige-se que a câmara municipal seja rigorosa nos investimentos em função duma estratégia que promova o desenvolvimento do concelho e o bem-estar das populações.

Nenhum destes requisitos foi cumprido para a decisão sobre esta requalificação e o resultado final é incompatível com o dinheiro “gasto” na obra, longe da desejada “referência no domínio da mobilidade urbana”, conforme referido no texto de introdução ao inquérito.

Convém ainda referir que há um equívoco, para não dizer uma mentira, quando se refere que “a operação Porta da Estrela está concluída”. Poderão estar concluídos os trabalhos do âmbito da empreitada de construção civil mas, isso, por si só, não poderá ser entendido como a requalificação urbana e paisagística da área central da cidade.

Não cabe na cabeça de ninguém classificar de requalificação paisagística o atual aspeto da “rotunda das pedrinhas”.
E fazia parte da requalificação a não utilização da construção já batizada de “crematório” ? O município colocou-se a jeito para o batizarem dessa forma, ao não ocupar o espaço nem dar mostras de saber qual o destino que pretende dar àquele abscesso, a não ser o de queimar o dinheiro dos contribuintes. Chegou a falar-se que seriam transferidos para lá os serviços e valências do atual posto de turismo, mas só confirma o nível de incompetência e a falta de visão.

Há perguntas feitas no questionário, como são exemplo as relativas às condições de circulação para bicicletas e para os transportes públicos (autocarros/táxis), que só podem ser entendidas com ironia.

E não venham com o argumento de que esta obra foi ideia do “anterior”. Luciano Ribeiro estava lá, era vice-presidente e não me recordo de lhe ouvir algum reparo. Penso mesmo que Luciano Ribeiro teve tempo e argumentos para reverter parte da obra, mesmo com custos, mas revelava alguma sensatez e, com inteligência, seria compreendido e com ganhos para o seu lado.

Como já vi escrito, e bem, aquela área urbana já precisa ser requalificada, assim como precisa ser requalificado o executivo da câmara, e não é preciso tanto dinheiro.

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O “trumpismo” e outros assuntos mais caseiros….

Vivemos tempos sombrios em que o amanhã apresenta um nível de imprevisibilidade preocupante. A visão que Trump tem da América no mundo é assustadora. Egoísta, direi até irresponsável, essa visão coloca em perigo, na conjuntura atual, em primeiro lugar a Europa democrática e a Ucrânia, obviamente, mas não deixará de fazer danos à própria nação americana. A Europa, o Canadá e eventualmente o Japão e até a China isolarão a América de Trump e a Rússia de Putin, já que ambos os líderes não são confiáveis e adoptam uma postura perigosa na abordagem das relações internacionais. Trump parece esquecer as origens da maioria do povo americano – a Europa. As posições que está a adoptar ameaçam o estatuto internacional dos Estados Unidos da América uma vez que tanto a Europa como a China, o Japão e o Canadá, perante a “ameaça trumpista”, podem aliar-se e adotar políticas comerciais e outras que compensem a arrogância de Trump. E quem perderá serão os americanos. No plano militar, existe uma estrutura montada, a NATO, que pode muito bem servir de base à necessária estrutura europeia de defesa. Se a NATO desaparecer, a nova estrutura pode muito bem surgir sobre ela, claro que sem os americanos. A deriva trumpista pode não passar de um pesadelo, mas que pode precipitar o menos desejável, pode, pelas afirmações que Trump profere. Esperemos que a diplomacia consiga fazer o que a irracionalidade não está a conseguir.

A reversão da agregação de freguesias sofreu um ligeiro revés. O Presidente vetou a Lei que foi aprovada na Assembleia da República, creio que para surpresa de muitos. O que terá levado Marcelo a vetar uma lei que não tinha substância material propriamente dita, a não ser afirmar quais as freguesias que seriam desagregadas? A proximidade das autárquicas, apresentada, no final, como a razão fundamental para o veto, não parece colher como argumento principal, já que o Presidente sabe que o seu veto é superável e terá de aprovar se o veto for superado. Creio que alguém próximo de Miguel Relvas ou o próprio terão feito chegar a Belém pormenores do que se foi passando na Assembleia da República, nomeadamente a alteração das conclusões do grupo de trabalho. Miguel Relvas manifestou, até de forma pouco elegante, a sua discordância com a desagregação. Chamou “baixo clero” aos deputados que participaram no processo de desagregação. Provavelmente, o Presidente quis marcar uma posição de compromisso com a posição de Miguel Relvas. O veto é político. E Marcelo manifestou, claramente, na fundamentação do veto, a sua posição anti desagregação.

Já está, em princípio, completa a “lista” dos candidatos à liderança do Municipio de Seia para as autárquicas de 2025. O PSD e o JPNT apresentam o mesmo candidato: Paulo Hortênsio. Trata-se de um candidato forte, pois tem um “histórico” que o favorece, foi quadro dirigente no Municipio de Seia, conhecendo ainda grande parte dos funcionários da Câmara Municipal, foi Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Seia mais do que um mandato. Trata-se de um candidato com fortes laços em Seia e conhecedor do funcionamento de uma Câmara Municipal que poderá atingir um bom resultado nas próximas autárquicas. João Tilly, que concorre pelo CHEGA, beneficiará da sigla, mas esta já está em declínio no país. Veremos se João Tilly consegue um resultado animador, o que parece duvidoso. Quanto a Luciano Ribeiro parte, quanto a mim, com vantagem. Apesar da fragilidade crescente do tecido económico, o Município tem gerido os “dossiers” sem problemas. O Centro de Saúde de Seia está próximo da conclusão do seu restauro, as obras na Escola Secundária começaram, muito em breve começarão as obras do Serviço de Emprego e Formação Profissional de Seia. Claro que Luciano Ribeiro tem pontos fracos, as que nem a oposição sabe explorar. A saúde não está bem no concelho. É preciso pulso forte e vontade firme em falar com os responsáveis. Em Seia e na capital do distrito. A solução dos diversos problemas na saúde pressupõe muito diálogo.

Original ou cópia?

Quem sou eu? O que penso sobre mim? Tenho boas ideias, opiniões e sentimentos sobre mim próprio/a?
De uma forma muito resumida, uma auto-estima positiva significa ter bons sentimentos e pensamentos sobre nós, significa sentirmo-nos bem connosco próprios.

A auto-estima permite-nos tomar decisões, ter comportamentos congruentes com os nossos valores, aceitar as nossas falhas e pontos fracos, reconhecer áreas fortes e capacidades. Significa investir num trabalho pessoal que é: ser único e não ser uma cópia dos outros ou do que eles parecem ser ou fazer!

Pessoas com baixa auto-estima têm pensamentos negativos sobre si, sentem-se mal consigo próprias, criticam-se porque falharam, sentem-se inseguras e comparam-se, excessivamente, com os outros. Têm pensamentos de que não merecem coisas boas e que os outros parecem conseguir tudo menos eles. Procuram aceitação e aprovação dos outros, o que pode levar a copiar comportamentos, estilos ou atitudes de pessoas que consideram bem sucedidas ou confiantes. Limitam-se a “seguir a receita”, esperando que, os resultados que observam nos outros, sejam também os deles.

Num processo guiado pelo Psicólogo, as pessoas com baixa auto-estima encontram-se! Encontram respostas para a perguntar “Quem sou eu?”, percebem o que moldou e determinou o seu funcionamento, trabalham no seu autoconhecimento, reconhecem os seus pontos fortes e fracos, tornam-se mais resilientes e aceitam os erros, as falhas e as inseguranças. Trabalham, de forma responsável e estruturada, em prol do que tantas vezes ouvimos: “a melhor versão de si próprios”.

Seremos nós um original ou uma (tentativa de) cópia de quem parece ser valorizado?

Parabéns Luxius Psicologia – Saúde e Desenvolvimento Lda.!

9 anos de existência e já a sentimos como uma entidade com carisma e um percurso firme sempre no caminho da qualidade e humanidade dos seus serviços.

Iniciou pela vontade, motivação e sonho da sua fundadora, a Psicóloga Susana Amaral.

Inicialmente vislumbrámos um projeto com asas para voar mas com muito caminho para percorrer. Fomos pioneiros como projeto, na nossa região, bem como no panorama nacional. Hoje, conseguimos perceber que contribuímos verdadeiramente para a afirmação da Psicologia em Portugal. Estabelecemos parceria com a Ordem dos Psicólogos Portugueses e temos colaborado determinantemente para o desenvolvimento e afirmação de muitos colegas Psicólogos que espalham a missão de cuidar em prol da Saúde Mental e do Bem-estar.

Pertencemos ao grupo Luxius, que integra a empresa de Contabilidade e Consultoria, a qual nos apoiou e serviu de “trampolim” para a consolidação da Luxius Psicologia.

Com identidade própria, deve à sua mentora, coordenadora e equipa, atualmente com cerca de 20 elementos, o seu trajeto trilhado num panorama económico frágil, onde a saúde mental estava relegada para um plano envolto em tabus e onde tínhamos de provar que uma equipa especializada em saúde psicológica e mental pode fazer acontecer verdadeiras transformações nas vidas individuais e coletivas de uma população (crianças, jovens e séniores).

Na Luxius Psicologia encontra diferentes abordagens terapêuticas, uma equipa empenhada que realiza intervisão e supervisão de casos clínicos. A formação clínica e educacional acompanha a evolução no desenvolvimento de planos e protocolos específicos e adaptados a cada cliente. Dispomos dos mais atuais recursos de avaliação e intervenção psicológica.

O seu propósito é o nosso objetivo de trabalho!

Estamos a alargar horizontes e já chegámos a outras partes do país, nomeadamente Viseu e Águeda. Fomos estabelecendo diversas parcerias que nos ajudam a consolidar trilhos à luz da ciência e com um modelo integrativo, holístico e humano. Prezamos valores como a solidariedade, a partilha, a honestidade, a lealdade e o amor ao próximo.

Uma palavra de profunda gratidão a todos os que diariamente nos apoiam e incentivam o nosso trabalho, mesmo nos dias mais desafiantes.

À nossa família, amigos, aos nossos parceiros, destacando a Clínica GoSmile e a Clínica Carreiro Martins.

A si que confia diariamente na nossa equipa, MUITO OBRIGADO!
Celebre connosco, este aniversário!

As 7 maiores curiosidades sobre gatos

Na edição anterior trouxe-vos algumas curiosidades sobre o olfato incrível dos cães. Na edição deste mês, trago-vos algumas curiosidades felinas que nos fazem gostar ainda mais dos nossos queridos gatinhos:

  1. Comunicação única: Os gatos têm uma forma especial de comunicar com os outros gatos, mas não só: eles geralmente usam sons diferentes quando miam para as pessoas, adaptando as suas vocalizações para chamar a atenção dos humanos!
  2. Habilidades de salto: Os gatos são incríveis nos saltos em altura! Podem chegar a saltar até seis vezes a altura do seu corpo, o que os ajuda a caçar e explorar o seu ambiente com facilidade.
  3. Sentido de olfato apurado: O olfato dos gatos é muito mais apurado do que o dos humanos. Eles têm cerca de 200 milhões de células olfativas (em comparação com os nossos 5 milhões), o que os ajuda a detectar cheiros e feromonas com grande precisão!
  4. Dorminhocos: Os gatos são conhecidos por serem grandes dorminhocos, e com razão: por dia passam cerca de 12 a 16 horas a dormir! Este facto é normal e facilmente entendemos o motivo: eles são predadores naturais e precisam de energia para suas atividades de caça.
  5. Patas macias e silenciosas: As patas dos gatos são projetadas para serem silenciosas. Eles têm almofadas macias que ajudam a absorver o som enquanto se movem, permitindo que eles se aproximem das suas presas sem serem notados.
  6. Ronronar: O ronronar dos gatos não é apenas um sinal de contentamento e felicidade. Eles também ronronam quando estão stressados, doentes ou com dores/feridas, pois o ronronar tem um efeito calmante e curativo para eles próprios.
  7. Cauda: A cauda dos gatos não serve apenas para o seu equilíbrio: ela também é uma ferramenta de comunicação. Os gatos usam a posição e o movimento da cauda para expressar as suas emoções. Por exemplo, uma cauda ereta geralmente indica felicidade e confiança, enquanto uma cauda baixa pode sinalizar medo ou submissão. O contexto é muito importante para conseguirmos perceber a emoção subjacente à posição da cauda, aliada aos restantes sinais corporais e faciais do gato.
    Espero que tenham achado esses factos sobre gatos tão fascinantes quanto eles são. Se quiser saber mais, é só perguntar!
    Em caso de dúvida, contacte-me através do email ritam_costper@hotmail.com ou nas redes sociais @beehaviourbyritapereira

Branding: Para além do Logótipo e do Slogan da Marca

No mundo atual, onde os consumidores estão cada vez mais informados e têm expectativas elevadas, o branding das marcas deve superar a mera criação visual e oferecer uma experiência integral, consistente e autêntica que reflita os valores dos consumidores e que alimente o seu desejo por conexões verdadeiras com as marcas.
Nesse sentido, a autenticidade tornou-se a pedra angular do branding moderno. As marcas que comunicam as suas verdadeiras intenções, processos e valores de forma transparente tendem a criar ligações mais profundas e duradouras com os consumidores.

Para este ano, a expectativa é que as marcas estejam recetivas a demonstrar com clareza as suas práticas, incluindo questões de sustentabilidade, ética e responsabilidade social. A transparência, mais do que desejada, é exigida pelos consumidores que querem saber exatamente o que estão a apoiar com o seu poder de compra.
Além disso, a personalização é outro elemento que tem redefinido o conceito de branding.

Com a ajuda de tecnologias avançadas, as marcas são capazes de oferecer experiências personalizadas que respondem às necessidades dos consumidores e também antecipam os seus desejos futuros. Variando desde produtos customizáveis até comunicações de marketing que se adaptam com base no comportamento dos consumidores.

A ligação social e comunitária torna-se uma componente essencial do branding moderno. As marcas que se envolvem ativamente com as suas comunidades e que participam em questões sociais ganham a admiração e o respeito dos consumidores.

É imperativo que as marcas respondam às expectativas dos consumidores, mas também que as antecipem. Em 2025, o sucesso das marcas será medido pela qualidade dos produtos ou serviços oferecidos, mas também pela capacidade de criar um impacto positivo e significativo na vida dos consumidores e na sociedade em geral.

As marcas que irão prosperar serão aquelas que conseguem integrar estes valores em cada aspeto do seu branding, estabelecendo-se como líderes de mercado e como verdadeiros parceiros na jornada dos seus consumidores.

JOSÉ MUCHATA
Co-Founder da dappin – Agência de Marketing

Desafios nos Cuidados à Demência

Por Pedro Lopes – Tesoureiro do Conselho Diretivo da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros

O acesso a cuidados de saúde de qualidade para pessoas com demência é um desafio global, particularmente para aqueles que vivem em regiões rurais. Um estudo sistemático internacional apontou diferenças significativas entre populações urbanas e rurais, indicando que as pessoas com demência em áreas rurais apresentam maior mortalidade, menos visitas a médicos, mais hospitalizações, menor acesso a serviços domiciliares e maior uso de antipsicóticos (Arsenault-Lapierre et al., 2023). Contudo, a realidade portuguesa apresenta alguns aspetos distintos.
Um estudo comparativo entre 54 idosos revelou que aqueles residentes em áreas rurais relatam uma melhor perceção da qualidade de vida em dimensões físicas e psicológicas, comparados aos idosos urbanos (Instituto Politécnico de Bragança). Outro estudo, focado em freguesias rurais do norte de Portugal com 339 participantes, mostrou que 41,3% dos idosos vivem sozinhos e 60,2% possuem baixo grau de instrução.

A prevalência de doenças osteoarticulares (75,2%) e o uso excessivo de medicamentos (87,3%) evidenciam desafios importantes, especialmente entre as mulheres, que relataram maior sentimento de solidão e pior perceção da qualidade de vida (Arsenault-Lapierre et al., 2023).

A discrepância entre os dados portugueses e o estudo internacional pode ser atribuída a fatores culturais e sociais. Enquanto a revisão internacional sugere que o acesso limitado a serviços especializados prejudica a saúde dos idosos rurais, em Portugal, a estrutura comunitária parece mitigar esses impactos. Pequenas comunidades frequentemente oferecem um suporte social mais forte, compensando, em parte, a falta de recursos formais.
No entanto, não se pode ignorar os desafios existentes. O projeto “SINDIA: Desigualdades sócio-espaciais na demência”, em curso, até 2026 na Universidade de Coimbra, busca compreender como o local de residência influencia a progressão da demência e o acesso aos cuidados. Esses estudos serão fundamentais para o desenvolvimento de políticas de saúde mais equitativas, considerando tanto indicadores objetivos como a perceção subjetiva dos idosos.

Assim, a questão central não é apenas a desigualdade na distribuição de recursos, mas também como diferentes realidades culturais moldam a experiência da velhice e da doença. Portugal apresenta um cenário singular, onde o desafio está em equilibrar a perceção positiva dos idosos rurais com a necessidade de ampliar o acesso a cuidados especializados. O desenvolvimento de políticas adaptadas às especificidades regionais é essencial para garantir que a população envelheça com dignidade e suporte adequado.

Apesar dos desafios, há razões para acreditar num futuro mais promissor. Com um olhar atento e medidas concretas, podemos construir uma sociedade mais inclusiva, onde todas as pessoas com demência recebam o respeito e os cuidados de saúde que merecem. O caminho pode ser longo mas só o compromisso coletivo permitirão um envelhecimento mais digno e humano para todos.